Memória Roberto Marinho
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Em agosto de 1986, Roberto Marinho conseguiu unificar o nome das empresas sob a marca Globo. Depois de oito meses de negociação, o jornalista comprou a Editora Globo de Porto Alegre. Na cerimônia de assinatura, Roberto Marinho lembrou a responsabilidade diante da tarefa de dar continuidade ao trabalho da editora fundada pela família Bertaso, em 1883, e que possuía um catálogo de aproximadamente 1.500 títulos, com nomes como Érico Veríssimo, Mário Quintana e Marcel Proust.
Após transformar a Rio Gráfica Editora em Editora Globo, Roberto Marinho contrata o cartunista Mauricio de Sousa, artista que mais vendia quadrinhos no país com A Turma da Mônica. Foram meses de sondagem e numa das conversas, Maurício de Sousa atribuiu sua alfabetização às publicações do Globo Juvenil. Com uma proposta tentadora de aumento de tiragem, o cartunista assinou contrato com a Editora Globo em janeiro de 1987. A tiragem das revistas de Maurício de Sousa aumentou de 1 milhão para 3,5 milhões.
No final dos anos 1980, o Brasil viveu problemas econômicos e passou por vários planos na tentativa de eliminar a hiperinflação. Neste período, Roberto Marinho designou o diretor Ricardo Fisher para fazer reformulações na Editora Globo. Uma das suas primeiras medidas foi a transferência da sede da editora do Rio de Janeiro para São Paulo. A editora conseguiu no final desta década se tornar a 2ª em vendas no Brasil.
Em 1989, a Editora Globo lançou uma nova edição da coleção A Comédia Humana, de Honoré Balzac, em 17 volumes. A nova edição contou com 88 novos prefácios e oito mil novas notas do tradutor e ensaísta Paulo Rónai. Em entrevista ao editor José Mario Pereira, Roberto Marinho falou sobre suas preferências literárias e de seu apreço pela literatura francesa, em especial autores como Balzac, Anatole France, Gustave Flaubert e Marcel Proust.
O início da década de 1990 foi de consolidação de alguns títulos, como Pequenas Empresas Grandes Negócios e Globo Rural. Em 1991, Roberto Marinho, através da Globopar, firmou parceria com a gráfica chilena Cochrane S/A. A nova gráfica, chamada de Globo Cochrane e localizada no município de Vinhedo, São Paulo, foi inaugurada em 1992 e passou a imprimir revistas, livros e encartes para clientes do Brasil e exterior. Em 2008, a empresa foi vendida para Sociedade Brasileira de Organizações de Participações.
Em 1991, a Editora Globo lançou importantes títulos para o seu catálogo. Maria Claire chegou às bancas brasileiras em abril. Famosa na França desde os anos de 1950, a versão nacional da publicação caracterizou-se pela ousadia e criatividade. Marie Claire ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria de Melhor Contribuição à Imprensa, em 1995. Ainda em 1991 foram lançadas as revistas Crescer e Globo Ciência, renomeada posteriormente como Galileu.
No início dos anos de 1990, a Globo Livros, área da editora responsável pela publicação de livros, lançou a obra completa de Machado de Assis. Os 31 volumes foram vendidos em bancas de jornal a preços populares. A difusão da cultura e o incentivo à leitura eram questões importantes para Roberto Marinho. Esta coleção entre outras obras, integram o projeto Nossa Biblioteca, da Fundação Roberto Marinho, de doação de livros para bibliotecas públicas do estado do Rio de Janeiro.
Em maio de 1998, foi lançada a revista Época. Depois de nove anos de preparação, foi lançada a publicação semanal com assuntos e análises que iam de política e economia a comportamento, ciências e artes. A redação de Época está situada em São Paulo e tem sucursais no Rio de Janeiro e Brasília. A primeira edição vendeu 350 mil exemplares e tinha editorial de Roberto Marinho, no qual afirmava que “nestas páginas estará uma massa de informação correta, equilibrada, democrática e pluralista”.
Em 1998, a editora Efecê, detentora dos títulos Casa Jardim, Forma Física e Autoesporte, passou por dificuldades financeiras e ofereceu à Editora Globo a compra dos títulos. Neste mesmo ano, as revistas foram lançadas. Com o negócio, a empresa passou a ter 17 publicações para o público adulto.
A editora começou os anos 2000 atravessando problemas financeiros decorrentes da expansão realizada na década anterior. Mesmo com uma posição consolidada no mercado editorial, foi necessária uma reestruturação, com severos cortes de custos. Porém, foi possível manter títulos que já tinham tradição no mercado, como Criativa, Casa e Jardim e Auto Esporte. Houve também um investimento no segmento de celebridades com o lançamento, em setembro de 2000, da Quem Acontece, uma das principais publicações da editora.
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