A coleção de arte de Roberto Marinho, iniciada em no final da década 1930, agrega obras da arte moderna brasileira dos anos 1930 e 1940 e mostra a evolução das principais correntes da pintura nacional no século XX.
Roberto Marinho começou a comprar obras de Pancetti quando o artista ainda era desconhecido. Deu recepções para mostrar os quadros do pintor. Ficaram amigos. Quando, em 1957, Pancetti esteve internado com tuberculose, Roberto Marinho o visitava toda semana. O Boneco foi presente de noivado de Pancetti para Roberto Marinho e Stella Goulart. A tela era uma das preferidas do jornalista.
Roberto Marinho era amigo de Portinari e frequentava seu ateliê. Uma de suas obras preferidas do artista era o quadro Santa Cecília, que mantinha na sala principal da casa do Cosme Velho. Roberto Marinho gostava de contemplar a tela e sabia tudo sobre ela.
Raimundo Castro Maya e Roberto Marinho eram companheiros desde a juventude. Tinham em comum não só o gosto pela arte, mas também pela pescaria. Em 1948, Castro Maya fez uma série de monotipias de peixes para o amigo.
Era comum Roberto Marinho comprar obras de arte para ajudar amigos. Foi dessa forma que adquiriu telas de Roberto Rodrigues, irmão de Nelson Rodrigues que morreu assassinado no lugar do pai.
A coleção Roberto Marinho passou a ser organizada por um conselho curador em 1983. Os especialistas dividiram o acervo de acordo com as categorias "Interiores", "Figuras e Paisagens" e "Abstração".